quarta-feira, 28 de novembro de 2012

RELAÇÃO ENTRE A PSICOLOGIA E A TEOLOGIA



" Porque, embora andando na carne, não militamos segundo a carne. Porque as Armas da nossa milicia não são carnais, e sim poderosas em DEUS, para destruir fortalezas, anulando nós sofismas e toda altivez que se levante contra o conhecimento de DEUS, e levando cativo todo pensamento á obediência de CRISTO "   (2 Coríntios 10:3-5)

         O homem esforça-se para encontrar um sentido para a vida neste mundo. Parte desse esforço é a tentativa de integração entre a Teologia Cristã e a Psicologia, uma vez que ambas oferecem grande contribuição para a compreensão da raça humana. Essa proposta considera que o produto do estudo bíblico e a pesquisa da Psicologia têm igual valor quanto à visão da realidade. No entanto, tal visão da realidade está em constante fluxo, devido ao continuo avanço e expansão da teoria e conhecimento científico.

        Há três abordagens diferentes em relação à integração da Psicologia e a Teologia Cristã.

A primeira afirma que a Teologia Cristã e a Psicologia são essencialmente incompatíveis. Ambas são percebidas como inimigas mortais.

A segunda abordagem encontra valor em certos conceitos bíblicos, mas os redefine de forma a remover seu conteúdo sobrenatural, analisando-os de modo a explicá-los sem seus aspectos miraculosos e divinos.

         A terceira abordagem reconhece tanto a Psicologia como a Teologia Cristã como legítimas, mas não busca uma integração entre elas, mantendo-as em compartimentos separados, secular e sagrado. São reconhecidas como expressando as mesmas verdades, possibilitando o uso da Psicologia para ilustrar e dar apoio ao ensino teológico.

       Alguns cristãos buscam uma integração entre a Psicologia e a Teologia Cristã, argumentando que toda a verdade é a verdade do Deus criador de todas as coisas, seja ela encontrada na revelação bíblica ou na experimentação científica. A tentativa de equalizar a revelação bíblica e as percepções humanas estimuladas pela criação encontra uma dificuldade. Enquanto o homem e a natureza são caídos, a revelação das Escrituras não é. Pelo contrário, sua mensagem é inerrante. Foi introduzida depois da Queda com o propósito de comunicar o amor de Deus ao homem caído.

       Como conseqüência, as interpretações e conclusões derivadas do estudo dos dados tirados da criação não podem receber o mesmo status das declarações claras e simples das Escrituras. A última coisa que queremos é escurecer os ensinos bíblicos integrando-os às areias movediças das teorias e modelos científicos. Pelo contrário, o trabalho crucial do cristão é preservar e difundir a fé que “uma vez por todas foi confiada aos santos” (Judas 1:3)

         As Escrituras devem reger nosso entendimento da pesquisa, da teoria e da prática psicológicas, ainda que uma possa cooperar com a outra. A Psicologia faz perguntas e oferece dados que ajudam o entendimento teológico do ser humano, e a Teologia expressa as verdades divinamente reveladas que oferecem qualidade à visão da humanidade da Psicologia que, por natureza, está em desenvolvimento constante.

       A Escritura é verdade, assim como os dados que aprendemos da natureza. O homem que lida com ambos, porém, é caído e falível. Então, sua interpretação tanto da Escritura como da criação não tem a garantia da certeza. O objetivo da vida humana tornou-se uma busca pela verdade e um esforço para integrar toda a verdade disponível em um dado momento. Nossa compreensão da verdade não é completa, mas está em constante avanço. Aqui lidamos com um dilema: de um lado, temos a compreensão humana, que, marcada pela queda, não é plena, mas muda o tempo todo. De outro, temos o homem falido e falível, que busca compreender a verdade, ao mesmo tempo em que a percebe de forma limitada.

       Precisamos de mais conhecimento que possa ajudar-nos a tratar com os inumeráveis problemas confrontando a igreja hoje. Precisamos de novas percepções sobre o ensino bíblico e novos conceitos teóricos para entender melhor a natureza do homem e de seu funcionamento. E precisamos de uma aplicação crescente de nosso conhecimento bíblico. A Psicologia e a Teologia podem cooperar para uma reavaliação das respostas que tem sido dadas a algumas questões antigas. Devemos estar dispostos a usar o que já sabemos até agora para fundamentar nosso estudo do ser humano e do dilema humano.

      Temos, de um lado, a Escritura que se afirma a si mesma como suficiente para a instrução do homem na verdade (2 Tm 2:15; 3:16). Do outro lado, a ciência humana que caminha devagar, pois tratada pelo homem com sua natural ansiedade e conseqüente necessidade de defesa. Torna-se rígido, fechado ou intolerante, temendo as conseqüências da abertura. Temos aprendido que é mais seguro restringir nossa consciência. Como o homem, com tal dificuldade, pode garantir uma compreensão adequada de si mesmo?

      Como Cristãos podemos afirmar uma sabedoria parcial nisso tudo, mas apenas dentro do contexto de uma estrutura bíblica fixa e ampla. A Bíblia recomenda-nos cautela e circunspecção. (I Ts 5:21) As Escrituras nos ensinam a não nos conformarmos com este mundo, mas transformar nosso modo de pensar segundo a mente Daquele que tem autoridade sobre tudo.

       Não temos que validar a revelação com o conhecimento do mundo, mas trazer o conhecimento do mundo cativo à revelação: “Destruímos argumentos e toda pretensão que se levanta contra o conhecimento de Deus, e levamos cativo todo pensamento, para torná-lo obediente a Cristo”. (2 Coríntios 10:5). Não temos que nos engajar em uma busca pela verdade, mas proclamar que temos sido visitados pela verdade (João 1:9, 10) e a Palavra de Deus é a verdade.

        A decisão do cristão deve ser evitar lealdade a qualquer ciência humana. Não por conta da incerteza perpétua do homem, mas por que toda ciência, ainda que em processo de descoberta da verdade, depende de construtos humanos e, portanto, inferior a nós mesmos, alvos da Graça de Deus. Não podemos tomar as teorias humanas seriamente porque são em princípio falíveis. A eterna sabedoria nos diz que o criador não se curva diante da sua criação.

Fonte : http://esteadebpe.wordpress.com/

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Encerramento do Aniversario de 36 Anos da CEAD em Sitio dos Lotes ( Area 22 )






Com o Tema : " Que Ocupação é a tua " ( Jn 1.8 ), a Campanha Evangelizadora da Assembleia de DEUS em Sitio dos Lotes Comemorou ontem dia 25 de Novembro de 2012 seus 36 Anos de Evangelização.

O Culto contou com a presença do Eletrônico da Igreja Evangelica Assembleia de DEUS em Vales das Pedreiras ( Area 25 ). E com a participação do Grande Coral da Campanha e alguns órgãos locais.

O Preeleitor e Escalado do Encerramento foi o Pb. Moises, o qual Administra a Igreja Evangelica Assembleia de DEUS em Vila das Aeromoças ( Area 54 ).




 O Presbitero Moises fez uma introdução Basica a respeito da cidade de Ninive, citando os graves pecados daquela cidade tais como : Idolatria, e também o Maldito costume de tortura os Hebreus, torturas tais como: Eles cortavamas Orelhas dos Hebreus, Nariz, o Braço, e Pior os Ninivitas tinham o costume de arrancar a pele dos hebreus.

DEUS manisfestou-se através da sua Palavra a declarar que a ocupação  de muitos que estavam presentes era na Televisão, no PC, Shopping, e no futebol.

O Hino Oficial do Grande Coral da Campanha foi " A Guerra de Josafá " ( Eliã Oliveira )




Direção Geral 

Pastor Presidente : Ailton José Alves
Vice : Pr. Samuel de Oliveira
Superitendente das Campanhas Evangelizadoras :  Pr. Jefferson Aleluia
Coordenador da Area 22 : Ev. Paulo Magalhães
Pb. Geraldo Soltero

Direção da Campanha 

Dirigente : Marinete Santos ( Ir. Netinha )
Vice : Maria Celeste
 Secretaria : Ester Sotero
Vice: Charlene Santos

domingo, 4 de novembro de 2012

As disciplina da Vida Cristã




O QUE É DISCIPLINA DA VIDA CRISTÃ ?
Em primeiro lugar, precisamos conceituar o que é disciplina. Segundo o dicionário Aurélio, disciplina é o regime de ordem imposta ou livremente consentida, “Ordem que convém ao funcionamento duma organização”, “Relações de subordinação do aluno ao mestre ou ao
instrutor”, “Observância de preceitos e normas”, “Submissão a um regulamento”.
No Antigo Testamento, a palavra “disciplina” é “musar”, palavra que significa “correção”, “instrução”, “castigo”. Já no Novo Testamento, a palavra “disciplina” aparece em (Cl 2:23) traduzindo a palavra grega “apheidia”, cujo significado é “severidade”, “tratamento duro”, expressão que o apóstolo usa para descrever as práticas ascéticas seguidas pelos gnósticos que estavam perturbando a igreja em Colossos.
Partindo deste princípio, podemos dizer que “Disciplina da Vida cristã são os exercícios espirituais, prescritos na Bíblia Sagrada, cujo objetivo é proporcionar ao crente uma intimidade singular com o Pai celeste, constrangendo os que nos cercam a glorificar-lhe o nome (Hb 12:8)”1

 POR QUE É IMPORTANTE ESTUDAR AS DISCIPLINAS DA VIDA CRISTÃ?
2.1. Porque Jesus viveu uma vida disciplinada, obedecendo à lei e aos propósitos de Deus (Mt 5:17; Jo 4:34: 5:19, 30; 6:38).
2.2. Porque os discípulos de Jesus deveriam seguir o exemplo do mestre, e para tal, suas vidas teriam que reproduzir às atitudes de seu próprio Senhor (Mt 5:13-16; 17-48);
2.3. Porque como Igreja de Cristo, precisamos viver uma vida disciplinada, obedecendo à Palavra (Lc 6:47-49; Ef. 2:10; Pd 1:2), às autoridades (Rm 13:1-7), e aos pastores (Hb 13:7,17), imitando a vossa fé.
III – QUE FIGURAS SÃO UTILIZADAS PARA ILUSTRAR A DISCIPLINA DA VIDA CRISTÃ?
O apóstolo Paulo faz uso de três figuras bíblicas que procuram, a partir de coisas do cotidiano para mostrar as verdades espirituais que podem ser extraídas desses exemplos como parâmetros para nossa vida diária. São elas: a figura do soldado, do atleta e do
agricultor.
No quadro adiante, veremos uma análise de cada metáfora com sua aplicação em nossa vida cristã.
FiguraQualidades destacadasExemplo para vida cristã
Soldado
(2 Tm 2:3-5)
Preparado, treinado,
dedicado, apto para
sofrer, calejado para a
batalha, e que busque a
vitória com toda a força
de seu ser
* Deve ser aprovado (2 Tm 2:15)
* Preparado (1 Pd 3:15);
* Sofredor por amor à Cristo (2 Tm 2:3).
* Dedicado, só objetivando às coisas espirituais(2 Tm 2:4b);
* Não se embraraça com as coisas desta vida (2 Tm 2:4a);
* Revestido de armas espirituais (Ef. 6:10-17);
* Combatendo sempre o bom combate (2 Tm 4:7).
* Como soldados de Cristo, devemos ao mesmo lealdade,
obediência, determinação, autodisciplina (1 Pd 1:2;2:21).
* A guerra que batalhamos é espiritual, portanto, não écontra a carne e nem o sangue(Ef. 6:12).
Atleta
(2Tm 2:5)
* Como Corredor
O atleta corre com um
alvo definido.
* Como Lutador
O atleta como lutador
tem um oponente e
dirige seu golpe para
enfraquecê-lo e
derrubá-lo.
Disciplina, renúncia,
resistência e
perseverança.
Estratégia, disciplina,
tranquilidade
e sabedoria.
* Perseverança é o segredo da vitória cristã
(Ap.2:7;11;17; 26); 3:5; 12; 21).
* Corrida para um prêmio superior (1 Cor 9:17-22; Fl 3:13-15);
* Para ser um bom atleta de Cristo, o cristão deve renunciar ao mundo(1 Cor 9: 24,25).
* Deve possuir objetividade e determinação (1 Cor 9:26a).
* Temos um inimigo espiritual contra o qual guerreamos (Ef 6:10-13). * Como lutadores temos um alvo, uma vitória a conquistar, sabemos como conseguí-la (Ef 6:10-16), temos um adversário, e uma meta a alcançar (1 Cor. 9:26,27).
Agricultor
(2 Tm 2:6)
Trabalho árduo,
paciência e
perseverança
* O cristão precisa trabalhar para colher frutos (1Co 9:7b).
* O cristão como agricultor, tem um objetivo definido: a
ceifa (Jo 4:35). Fomos chamados para produzir frutos (Jo 15:1-5,16).
* Disposição para enfrentar dificuldades na vida cristã ( 1 Pd 4:12-14).
* Completa consagração à causa cristã.
* Crescimento espiritual requer tempo ( Hb 5: 10-14; 6:1).

Conclusão
Que a partir dessa lição possamos despertar para um viver mais disciplinado, como bons soldados de Cristo, perseverantes, como o atleta, e dedicados encalejando nossas mãos na seara do Senhor, pois há recompensa para o nosso trabalho (1 Cor 15:58; Hb 6:10,11).

Fonte : www.rbc1.com.br