sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Aprendendo com as Portas de Jerusalém




I – AS PORTAS NOS TEMPOS BÍBLICOS

A arqueologia nos mostra que as portas dos tempos bíblicos variavam de acordo com a época, o tipo de
construção e as posses do construtor. Geralmente, elas eram feitas de bronze (Sl 107.15,16), de ferro  (At
12.10)
, e de madeira (Ne 3.6).

1.1. As Portas de Jerusalém: O capítulo três do livro de Neemias descreve a edificação dos muros e das portas de Jerusalém. Neste capítulo, percebemos claramenteo esforço, entusiasmo e ação conjunta, não só de
Neemias, mas de todo o povo para trabalhar, inclusive, sacerdotes (Ne 3.1,21,22,28), mulheres (Ne 3.12),
mercadores (Ne 3.31), e ourives (Ne 3.31,32). Apesar das muitas oposições e dificuldades, o povo se empenhou a trabalhar na restauração dos muros, mas também das portas, que impedia a entrada de estranhos, mas, possibilitava o acesso àqueles que eram autorizados. E, por medida de segurança, colocaram também ferrolhos e fechaduras nas portas (Ne 3.3,6,13,14,15).

1.2. A Metáfora das Portas: Porta é uma abertura para entrada e saída. No sentido espiritual, a Bíblia descreve siversos tipos de porta, tais como: a porta da fé,  que foi aberta também para os gentios (At 14.27); aporta da oportunidade, para a propagação das boas novas de salvação (I Co 16.9;II Co 2.12); a porta da Palavra,aberta para os pregadores do Evangelho (Cl 4.3). Metaforicamente, podemos dizer que cada pessoa tem uma “porta” de acesso, onde Cristo bate à mesma (Ap 3.20) pedindo permissão para controlar a sua vida e conduzi-la à vida eterna (Jo 10.9). Podemos afirmar também que, cada  porta de Jerusalém, fala de um aspecto de nossa vida espiritual.

II – AS PORTAS DE JERUSALÉM
 

Encontramos no livro de Neemias referência a diversas portas, onde cada uma delas nos ensinam sobre
um aspecto de nossa vida espiritual. Vejamos:

2.1. Porta do Gado (Ne 3.1,32; 12.39): Também chamada de Porta das Ovelhas (ARA), a Portado Gado era o portão usado para fazer as ovelhas entrarem na cidade em direção ao Templo, para o sacrifício. Foi a  primeira porta a ser restaurada, e nela trabalharam o sumo sacerdote Eliasibe e outros sacerdotes. Através desta porta, aprendemos sobre a prioridade da restauração do culto ao Senhor. Não é à toa que a restauração das portas de Jerusalém teve início com esta porta.

2.2. Porta do Peixe (Ne 3.3; 12.39): Possivelmente, esta porta recebe este nome porque através dela entravam os comerciantes de peixe na cidade, onde havia um mercado próximo. Restaurar a Porta do Peixe tem o sentido de restabelecer o compromisso com a Evangelização (Mc 16.15; At 1.8), pois, o próprio Senhor Jesus noschamou para sermos pescadores de homens (Mt 4.18-20). Mas, há um fato interessante a ser observado: Além de restaurar a porta, os filhos de Hassenaá colocaram também fechaduras e ferrolhos. Isto nos ensina que não basta evangelizar, mas também ensinar (Mt 28.19,20) e fechar as portas para heresias e filosofias humanas.

2.3. Porta Velha (Ne 3.6).Não sabemos ao certo o por quê desse nome. Possivelmente por tratar-se de uma
porta muito antiga. Mas, o fato de ser antiga não significa que ela não fosse importante. Por isso, ela também
deveria ser restaurada! Restaurar a Porta Velha significa valorizar as coisas antigas, como a Bíblia, por exemplo, que, apesar de ser um livro tão antigo, jamais perdeu o seu valor, pois o tempo não exerce nenhuma influência sobre ela. Ela continua sendo o livro mais lido, mais vendido, mais conhecido e mais traduzido em todoo mundo. Como disse o profeta Isaías“Seca-se a erva, e caem as flores, mas a Palavra de nosso Deus
subsiste eternamente”
(Is 40.8).

2.4. Porta do Vale (Ne 3.13):  Esta porta dava acesso a um vale ao lado oeste de Jerusalém. Foi por ela que
Neemias iniciou e concluiu a inspeção dos muros de  Jerusalém, antes de iniciar a reconstrução (Ne 2.13-15).
Vale é uma depressão de terra entre lugares elevados, como montes ou montanhas, por exemplo. Restaurara
Porta do Vale significa reconhecer a importância dos vales em nossa vida. Isto porque todos nós nos deparamos com muitos “vales” em nossa jornada rumo ao céu. Porém, o mais importante é saber que Deus está conosco, ainda que estejamos no vale da sombra e da morte (Sl 23.4).

2.5. Porta do Monturo (Ne 3.14): Esta porta era aberta frequentemente para que os moradores levassem o lixo da cidade para ser queimado no vale de Hinon. Restaurar a Porta do Monturo significa dizer que não devemos permitir que o “lixo” deste mundo esteja em nós, pois já fomos lavados, santificados e justificados (ICo 6.11). Isto nos faz lembrar a Santificação Progressiva, que ocorre no nosso dia a dia (Pv 4.18; I Pe 1.15,16).

2.6. Porta da Fonte (Ne 3.15): Esta porta recebe este nome porque dava acesso aotanque de Siloé, onde,
centenas de anos depois, um cego de nascença lavou-se depois de Jesus untar-lhe lodo nos olhos (Jo 9.1-5).
Diversos usos figurados podem ser feitos sobre as fontes. Por exemplo: Deus é a fonte de todo o bem (Sl 36.9; Jr 17.13); Tg 1.17); a graça de Deus assemelha-se auma fonte (Is 41.18; Jl 3.18); bem como a Igreja (Ct 4.18; Is 58.11) e a Bíblia, que é a fonte inesgotável da sabedoria, e é a principal fonte para o ensino, pregação e prática da vida cristã.

2.7. Porta das Águas (Ne 3.26): Esta porta ficava ao lado Oriental do Monte Sião, defronte da casa de Gion. Foi diante dessa porta que Esdras leu o livro da Lei diante de todo o povo, desde a alva até ao meio dia (Ne 8.1-8). A água purifica, refresca, sacia a sede, torna frutífero o estéril e é indispensável à vida humana. Ela é um dos símbolos da Palavra de Deus (Jo 15.3; Ef 5.26) e do Espírito Santo (Jo 3:5; 4:14; 7:38, 39).

2.8. Porta dos Cavalos (Ne 3.28): Esta porta recebe este nome porque ficava próxima  ao palácio, e por ela
entravam os cavalos do rei. Foi próximo a esta porta que morreu Jezabel (II Rs 11.16; II Cr 23.15). Na Bíblia Sagrada, o cavalo é símbolo da força; e todos nós necessitamos, muitas vezes, de que as nossas forças sejam renovadas. Restaurar a porta dos cavalos pode significar, então, restaurar a porta de acesso às nossasforças espirituais, que são renovadas pelo Senhor, a nossaforça (Is 40.29-31; Sl 22.19; 27.1).

2.9. Porta Oriental (Ne 3.29): O nome desta porta indica que ela ficava ao lado oriental da cidade. Depois que os judeus retornaram do cativeiro, ela passou a serchamada de Porta do Rei (I Cr 9.17). Oriente é o lugar onde nasce o sol, e simboliza a esperança, o raiar de umnovo tempo (Sl 84.11). Restaurar esta porta significa
resgatar a esperança a despeito de toda e qualquer adversidade (Jó 14.7; Sl 62.5; Rm 12.12).

2.10. Porta da Guarda (Ne 3.31).  Também chamada de Porta de Micfade, esta porta ficava no nordeste de
Jerusalém. Possivelmente, tratava-se de uma torre de vigia onde ficavam os guardas de Israel. Essa porta não
poderia deixar de ser restaurada, pois, os inimigosde Neemias, além de tentar impedir a obra (Ne 4.8)
desejavam fazer-lhe mal (Ne 6.2). Por isso Neemias  pôs guardas, mesmo durante a construção (Ne 2.21-23). Isto nos ensina sobre a necessidade de uma vida de  permanente vigilância  na vida espiritual (Mt 26.41; 1 Pe 5.8-9).

CONCLUSÃO
Neemias foi até Jerusalém, não apenas para edificar os muros de Jerusalém, mas também as suas
portas, pois elas seriam o meio de acesso de entrada e saída da cidade. Por isso, seria inútil reconstruir apenas
os muros da cidade. Podemos observar nas páginas da Bíblia que cada uma delas recebe um nome, o que nos
permite fazer uma aplicação à nossa vida espiritual. Que possamos, então, tal qual Neemias, restaurar  as
“portas” do culto ao Senhor, da evangelização, da Palavra de Deus, da santificação, da força espiritual e da
vigilância.

Fonte: Site da RBC - Lições da EBD

quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Somente em JESUS temos a verdadeira prosperidade




I – DEFINIÇÃO DA EXPRESSÃO: VIDA ABUNDANTE

Para entendermos o significado da expressão “vida abundante” examinaremos a palavra “vida” e por
conseguinte o termo “abundante”, a fim de compreendermos o que Jesus queria dizer com esta expressão:
 
1.1 No grego, há duas palavras usadas para o termo: “vida”. A primeira é  bios: que é a vida comum, não somente aos seres humanos, mas a todos os animais (Gn 2.7;7.22). A segunda é  zoeh:  que significa a vida que o pecador recebe ao nascer de novo; é a vida sobrenatural que procede do próprio Deus (Jo 5.24; Rm 6.4). Portanto, enquanto biosé a vida extensiva, zoehé a vida intensiva.
 
1.2 O adjetivo “abundante” que indica qual tipo de vida a que Jesus se refere, segundo Aurélio, significa: superabundante (em quantidade) e superior em (qualidade); já que Cristo veio redirecionar nossa atenção para valores eternos (Mt 6.19,20). Está claro que ele não se referia a quantidade, mas a qualidade de vida (Gl 2.20). Diante disso, podemos concluir que a expressão “vida abundante” diz respeito a um nível de vida superior ao da existência. Pois a vida  bios, é terrena e passageira. Porém, a vida  zoehé espiritual e eterna. Ela é desfrutada, parcialmente no presente (Pv 15.15), e por conseguinte totalmente no porvir (Cl 3.4), por aqueles que nascem de novo.
 
II – ERROS ACERCA DA POBREZA E DA RIQUEZA
Infelizmente, não são poucos os equívocos cometidospor alguns cristãos quanto à visão de pobreza e riqueza.
Veremos abaixo quatro extremos, que devem ser evitados:
 
2.1 Pobreza é sinal de piedade?  O monasticismo (um movimento religioso surgido doCristianismo), difundiu a ideia de que um cristão para ser considerado piedoso, para agradar a Deus, devia viver isolado da sociedade e abrir mão de tudo o que possuía, vivendo em pobreza. Esta visão encontra-se totalmente distorcida da Palavra de Deus, visto que a pobreza não pode aferir o caráter de um servo de Deus. Um autêntico homem de Deus é conhecido por sua  fé e por suas obras, tal qual a árvore é conhecida pelos seus frutos (Mt 7.17,18; Lc 6.43,44; Gl 5.22).
 
2.2 Pobreza é sinal de pecado? Como podemos ver, este pensamento é antagônico ao primeiro. Se pobreza não pode ser evidência de uma vida piedosa, tampouco de uma vida de pecado. Estaria porventura em pecado o mendigo Lázaro que morreu e foi ao Seio de Abraão? (Lc 16.20-22); ou estaria debaixo de maldição o apóstolo Paulo quepassou fome, frio e nudez? (II Co 11:27); teria o Filho de Deuspecado por ter preferido ser pobre para que pudesse enriquecer a outros? (II Co 8:9). É evidente que não.
 
2.3 Riqueza é sinal de comunhão? Este é um pensamento defendido pela Teologia da Prosperidade. No entanto, é um ponto de vista totalmente contrário ao Cristianismo, que ensina a prioridade pelas coisas que são do céu (Mt 6.33); que condena veementemente a riqueza mal adquirida (I Co 6:10) e a avareza, que é idolatria (Cl 3.5).
 
2.4 Riqueza é sinal de pecado? e não encontramos base bíblica para a Teologia daProsperidade, também não encontraremos para a Teologia da Miséria, que procura demonizar (atribuir características demoníacas) a posse de bens materiais. Não esqueçamos de Jó, um homem riquíssimo de bens materiais, e que era justo (Jó 1.1); ou de Abraão, o pai da fé, que de igual modo era possuidor de grandes riquezas (Gn 13.5,6). Na verdade, os que defendem essa ideia tropeçam numa declaração paulina, citando-a de forma equivocada, como por exemplo:  “o dinheiro éa raiz de todos os males”, quando na verdade o apóstolo disse assim:  “o amor ao dinheiro éa raiz de todos os males” (I Tm 6.10). A idolatria não está nas coisas ou pessoas, mas no sentimento que devotamos a elas.

III – EM QUE CONSISTE A VIDA ABUNDANTE

Existe uma compreensão humana errônea acerca de vida abundante. Muitos acreditam que ela está baseada
em uma vida de conforto, riquezas, saúde, longevidade, ausência de sofrimento. Assim também pensam e ensinam os seguidores da Teologia da Prosperidade. Mas, será isso mesmo o que alude Jesus quando disse:  “Eu vim para que tenham vida, e a tenham com abundância”?(Jo 10.10b). Vejamos detalhadamente em que esta vida consiste:
 
3.1 A vida abundante consiste em qualidade de vida.  A vida abundante prometida por Jesus, não se caracteriza em conforto, riquezas, posse de bens, como ensinam os Teólogos da Prosperidade. Se assim o fosse, os ricos deste mundo já a possuíam. Também não significa vida longa. Na  verdade, esta expressão diz respeito a qualidade devida (Rm 6.4;7.6), que é oriunda de Cristo - a fonte (Jo 4.14; Jo 14.6; Ap 21.6).
 
3.2 A vida abundante consiste em vida espiritual. No Éden, o homem desfrutava da vida abundante dada por Deus. Mas, apesar de ser advertido que se pecasse morreria, o homem transgrediu e foi afastado da presença de Deus (Gn 2.16,17; Rm 3.23). Em Adão morremos espiritualmente (Rm 5.12). Todavia, quando o pecador aceita a Cristo como Salvador, a vida espiritual outrora perdida, é restituída (Ef 2.1,5; Cl 2.13). Quando este nasce de novo, pela Palavra e pelo Espírito (I Pe 1.23; Tt 3.5).
 
3.3 A vida abundante consiste em vida eterna.  A vida que Cristo trouxe ao homem foi a vida eterna. Esta é experimentada parcialmente no presente (Jo 3.15,36;I Jo 5.11-13) e completamente no porvir (Lc 18.30; Rm 6.22; Gl 6.8), quando no arrebatamento da Igreja o nosso corpo mortal se revestirá de imortalidade e a nossacorrupção será revestida pela incorruptibilidade. Então, tragada será a morte na vitória. Aleluia! (I Co 15.52-54).
 
IV – BENEFÍCIOS DA VIDA ABUNDANTE

A vida abundante ou vida eterna por meio de Cristo,inclui todas as condições, todos os efeitos e operações do
Espírito Santo sobre o homem, tanto no aspecto presente quanto no futuro. Vejamos alguns benefícios oriundos desta vida:
 
4.1 No presente

•  Justificação:  Processo judicial que se dá junto ao Tribunal de Deus, através do qual o pecador que aceita a Cristo é declarado justo.  “Tendo sido, pois, justificados pela fé, temos paz  com Deus, por nosso Senhor Jesus Cristo” (Rm 5.1);
•  Regeneração: Milagre que se dá na vida de quem aceita a Cristo, tornando-o participante da vida e da natureza divina. Através da qual o homem passa a desfrutar de uma nova realidade espiritual. “Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo” 
(II Co 5.17);
•  Santificação: É a forma pela qual o nascido de novo é aperfeiçoado à semelhança do Pai Celeste, por meio do sangue de Cristo, da Palavra e do Espírito Santo. “E é o que alguns têm sido; mas haveis sido lavados, mas haveis sido santificados, mas haveis sido justificados em nome do Senhor Jesus, e pelo Espírito do nosso Deus” (I Co 6.11).

4.2 No futuro
•  Glorificação: No plano da salvação, a glorificação é a etapa final a ser atingida por aquele que recebe a Cristo como Salvador e Senhor de sua alma. A glória de Cristo será partilhada plenamente com seus santos no arrebatamento da igreja.  “Mas a nossa cidade está nos céus, de onde também esperamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo, que transformará o nosso corpo abatido, para ser conforme o seu corpo glorioso, segundo o seu eficaz poder de sujeitar também a si todas as coisas”(Fp 3.20,21).
 
CONCLUSÃO
Como pudemos ver, os Teólogos da Prosperidade afirmam que o cristão não pode ser pobre, nem deve passar
privações, sofrimentos e enfermidades, porque Jesus veio trazer vida abundante. Infelizmente, esta visão deturpada têm  sido largamente difundida no meio evangélico, através de livros, da mídia televisiva, rádios, etc. No entanto, como vimos, o verdadeiro sentido de vida abundante ultrapassa esse falso conceito, pois diz respeito a qualidade de vida pela regeneração; a vida espiritual de comunhão com Deus; e por fim, a vida eterna, como coroa da justiça prometida aos fiéis que amam a vinda de Cristo (Ap 2.10; II Tm 4.8).
 
Fonte : Site da RBC - Lições da EBD

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

DEUS sente o nosso bom cheiro


Há vários exemplos na Bíblia de pessoas que produziram bom cheiro para Deus, como o de Jó, que produziu cheiro para Deus (Jó 1-3); Natanael (João 1:47) - Jesus viu Natanael vir ter com ele, e disse dele: Eis aqui um verdadeiro israelita, em quem não há dolo. – Jesus deu bom testemunho de Natanael aos discípulos; Enoque, que alcançou testemunho diante de Deus de ser-lhe agradável (Hebreus 11:5) - Pela fé Enoque foi trasladado para não ver a morte, e não foi achado, porque Deus o trasladara; visto como antes da sua trasladação alcançou testemunho de que agradara a Deus.
Nosso cheiro deve ser agradável a Deus como o sacrifício:

(Romanos 12:1,2) - ROGO-VOS, pois, irmãos, pela compaixão de Deus, que apresenteis os vossos corpos em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional. E não sede conformados com este mundo, mas sede transformados pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus.(Romanos 14:18) - Porque quem nisto serve a Cristo agradável é a Deus e aceito aos homens.
(Efésios 5:9-11) - (Porque o fruto do Espírito está em toda a bondade, e justiça e verdade); Aprovando o que é agradável ao Senhor. E não comuniqueis com as obras infrutuosas das trevas, mas antes condenai-as.(I João 3:22) - E qualquer coisa que lhe pedirmos, dele a receberemos, porque guardamos os seus mandamentos, e fazemos o que é agradável à sua vista.

Nossa oração também deve chegar ao Senhor incenso agradável:
(Salmos 141:2) - Suba a minha oração perante a tua face como incenso, e as minhas mãos levantadas sejam como o sacrifício da tarde, bem como o nosso louvor

(Hebreus 13:15) - Portanto, ofereçamos sempre por ele a Deus sacrifício de louvor, isto é, o fruto dos lábios que confessam o seu nome.

O nosso cheiro para Deus não representa somente a nossa vida, nosso testemunho, mas também o nosso serviço para Deus: (Êxodo 30:34-37) - Disse mais o SENHOR a Moisés: Toma especiarias aromáticas, estoraque, e onicha, e galbano; estas especiarias aromáticas e o incenso puro, em igual proporção; E disto farás incenso, um perfume segundo a arte do perfumista, temperado, puro e santo; E uma parte dele moerás, e porás diante do testemunho, na tenda da congregação, onde eu virei a ti; coisa santíssima vos será. Porém o incenso que fareis conforme essa composição, não o fareis para vós mesmos; santo será para o SENHOR; que representa o nosso louvor e oração. O nosso cheiro para Deus representa o nosso serviço, quando lhe é agradável, nossa dedicação e nosso testemunho público: (João 12:1-3) - FOI, pois, Jesus seis dias antes da páscoa a Betânia, onde estava Lázaro, o que falecera, e a quem ressuscitara dentre os mortos. Fizeram-lhe, pois, ali uma ceia, e Marta servia, e Lázaro era um dos que estavam à mesa com ele. Então Maria, tomando um arrátel de ungüento de nardo puro, de muito preço, ungiu os pés de Jesus, e enxugou-lhe os pés com os seus cabelos; e encheu-se a casa do cheiro do ungüento.
Texto extraído do livro: Um Trilogia da Igreja em Cantares de Salomão -
Pr. Ailton José Alves - Presidente da AD de Pernambuco, pag\\\'s: 111 e 112

sexta-feira, 17 de agosto de 2012

Aviva, ò, Senhor a Tua Obra








I – O QUE SIGNIFICA AVIVAMENTO?

A palavra  avivamento deriva-se da palavra  avivar, que quer dizer: “tornar-se mais vivo”, “estimular”,
“animar”. Avivar significa tornar alguém mais vivo, mais dinâmico e ativo. Em relação à igreja, podemos dizer
que avivamento é a restauração do primeiro amor (Ap 2.4,5), resultando no despertamento, arrependimento
e na busca incessante pela presença de Deus (Ne 8.1-18; 9.1-38; 10.29).
 
II – QUAIS OS ELEMENTOS DO VERDADEIRO AVIVAMENTO?

Nos dias de Esdras, o povo de Deus experimentou umgrande avivamento. Baseado nessa
experiência, podemos aprender sobre os principais elementos do genuíno avivamento. Vejamos:
 
2.1. Oração sincera (Ed 8.21-23). Esdras foi o comandante do segundo grupo de judeusque retornaram à
Palestina após o cativeiro babilônico. Ele entendeuque qualquer projeto para um despertamento espiritual do
povo de Deus inicia com oração. Todos devem clamar  por um avivamento poderoso, glorioso e soberano,
oriundo de Deus para nossas vidas (Ed 9.1-5). Todosos avivamentos da Bíblia e da história da igreja foram
marcados e conservados pela oração, jejum, arrependimento, confissão, quebrantamento de espírito,
humilhação diante de Deus e santidade (Ed 10.6; Ne 1.4-11; Hc 1.1).
2.2.  Louvor agradável a Deus (Ed 3.10,11).  Antes do cativeiro, o povo de Deus havia recebido orientações sobre a maneira como louvar ao Senhor, sob o reinado do salmista e rei Davi. Após o cativeiro, no período da reconstrução, quando experimentavam um avivamento na nação louvaram a Deus, pois o verdadeiro louvor é parte essencial na vida daqueles que são alcançadospor um grande mover espiritual.
2.3. A Palavra de Deus (Ed 7.10). A Palavra de Deus, que é poderosa, penetrante e renovadora, é o grande agente divino para o avivamento. Todo e qualquer clamor por um despertar divino, seja ele coletivo ou
individual, não pode ocorrer sem que tenha base na  Palavra de Deus. É ela quem quebranta os corações,
que expõe o pecado e nos leva ao reconhecimento da  necessidade urgente de uma volta ao Deus  
(Ne 8.5-12).
2.4. O temor ao Senhor (Ed 10.1). Sem um avivamento contínuo em sua vida, o cristão perde, aos poucos, o
temor ao Senhor, a repulsa pelo pecado e torna-se insensível ao Espírito Santo.
 
III - QUAIS AS CARACTERÍSTICAS DO VERDADEIRO AVIVAMENTO?

O livro dos Atos dos Apóstolos descreve as características de uma igreja que vivia sob o mover do
Espírito Santo. Vejamos, então, as características dessa igreja avivada:
 
3.1. Perseverança na Palavra. Todo avivamento autêntico está centrado em Deus e  em sua Palavra. A
expressão: “E perseveravam na doutrina dos apóstolos...”(At 2.42a) tem o mesmo sentido de “perseverar
na doutrina de Cristo”
ou “perseveravam em obedecera Palavra de Deus.
3.2. Perseverança na comunhão. Uma igreja avivada vive como um corpo bem ajustado (I Co 12.12), onde
não há lugar para contendas, rixas e fofocas entre os cristãos (At 2.42 b; Sl 133.1).
3.3. Perseverança no partir do pão.  A expressão “partir do pão” (At 2.42c) refere-se a  Santa Ceia. Uma igreja avivada reconhece a importância de se reunirpara lembrar a morte do Senhor Jesus. Ele mesmo disse: “fazei isto em memória de mim...” (I Co 11.24,25).
3.4. Perseverança na oração. Sem oração não pode haver avivamento. A igreja deve orar não apenas pelo
avivamento, mas também pela manutenção do mesmo, priorizando o reino de Deus e a sua justiça, pois, o
principal objetivo da oração não é a busca dos bensterrenos, e sim, uma profunda comunhão com Deus (At
2.42d; Mt 6.33).

3.5. Temor. Era outra característica da igreja primitiva. É interessante observar que o texto diz: “E em toda a
alma havia temor...”
(At 2.43a). Não era apenas em alguns cristãos, ou na maioria dos cristãos, e sim, “em
toda a alma”
. Nenhuma igreja poderá ser avivada, senão houver temor ao Senhor.
3.6. Desprendimento dos bens materiais. Uma igreja avivada não se apega aos bens materiais.Por isso, a
igreja primitiva repartia seus bens com os necessitados, como uma prova de amor ao próximo e
desprendimento dos bens terrenos (At 2.44,45; Cl 3.1-3).
3.7. Perseverança em ir ao templo.  O médico Lucas diz que aqueles cristãos  “perseveravam todos os
dias no templo...”
  (At 2.46a). Isto nos ensina que uma igreja avivada  reconhece a necessidade de estar na
casa de Deus (Sl 122.1). É lamentável que, nos diasatuais, muitos cristãos não perseveram em ir ao templo.
3.8. Louvor a Deus. Quando a igreja é avivada, Deus é louvado no seu templo (At 2.47). Não há lugar para
show e muito menos estrelismo. Uma igreja avivada ocupa-se com a genuína adoração ao Único e
Verdadeiro Deus
(Jo 4.23,24).
 
IV – QUAIS OS RESULTADOS DO GENUÍNO AVIVAMENTO?

É quase impossível descrever, em sua totalidade, osresultados de um autêntico avivamento.
Vejamos, então, apenas alguns:
 
4.1 No Antigo Testamento.O AT descreve diversos avivamentos que ocorreram no meio do povo de Deus,
tais como: reinado de Asa (II Cr 15. 1-15); no reinado de Joás (II Rs 11 e 12); no reinado de Ezequias (II Rs 18. 4-7); no reinado de Josias (II Rs 22 e 23); nosdias de Esdras e Neemias (Ne 8.1-18; 9.1-38), além de outros. Todos eles ocorreram em momentos de crise moral e espiritual, e tiveram como resultado:
•Obediência aos mandamentos divinos (II Rs 18.6; IIRs 22.2; 23.3; Ne 9.38);
•Retorno do culto ao Senhor (II Cr 15.8; II Rs 23.21-23; Ne 8.13-18);
•Destruição dos ídolos (II Cr 15.8; II Rs 18.4; II Rs 23.4-20);
•Arrependimento, confissão e abandono do pecado (IIRs 22.11; Ne 9.1-3);
•Entrega de ofertas e holocaustos ao Senhor (II Cr 15.11; II Rs 11.11; 22.4-7);
•Prosperidade espiritual (II Rs 18.6; 23.25).
4.2 No Novo Testamento.As experiências vividas na Igreja Primitiva nos revelam o que acontece quando a
igreja é avivada. Vejamos:
•Pregação do Evangelho com ousadia, mesmo em meio às ameaças (At 4.20,29; 5.29);
•Conversão de almas (At 2.14-42; 5.14; 8.12; 11.21);
•Batismo com o Espírito Santo (At 8.14-17; 10.44-46; 19.1-6);
•Milagres e maravilhas (At 3.6-9; 8.5-8; 9.32-42);
•Dedicação a obra missionária (At 1.8; 13.1-4);
•Ação social (At 6.1-3; 9.36).
 
CONCLUSÃO

Mesmo vivendo nesses tempos difíceis, em meio a umasociedade corrompida e perversa, devemos
entender que é possível experimentar o verdadeiro avivamento. Deus é o mais interessado que a Igreja seja
avivada, para que ocorram muitas conversões, milagres, curas, batismo com o Espírito Santo e manifestação
dos dons espirituais. Busquemos, com todo fervor e devoção o genuíno avivamento, sabendo que o Senhor Jesus Cristo é o mesmo, ontem, hoje e eternamente (Hb 13.8).


Fonte : Site da Rede Brasil de Comunicação - Liçoes da EBD

A Rebeldia dos Filhos













I – DEFINIÇÃO DO TERMO REBELDIA

A expressão rebeldia do hebraico  “mãrãh” significa “oposição a alguém motivado por orgulho”(Dt 21.18). O significado primário desta expressão é “desobedecer”. No grego este termo é traduzido por  “parepikraino”que significa: “amargar-se, irar-se, provocar”, e também por “atheteo”que quer dizer: “rejeitar, não reconhecer”.
 
II – AS CAUSAS DA REBELDIA DOS FILHOS

2.1 A falta de disciplina no lar.  Segundo o dicionário Aurélio,  disciplina é “um regime de ordem imposta ou livremente consentida”; “uma ordem que convém ao funcionamentoregular de uma organização, observância de preceitos e normas, ensino, instrução, educação, correção, discipular” ou “o treinamento que melhora, molda, fortalece e aperfeiçoa o caráter”. O que podemos apreender desta definição é que a disciplina serve para manter o perfeito funcionamento dolugar onde ela é aplicada. Quando o padrão bíblico de conduta no lar (disciplina cristã) é deficiente, ou não existe, inevitavelmente ocorre a  rebeldia entre o filhos. Podemos observar isto nos seguintes exemplos que a Bíblia nos apresenta.
 
2.1.1 Davi. Um dos reis mais conhecidos na história de Israel; um guerreiro notável; um homem  “segundo o coração de Deus”(I Sm 13.14). Porém, falhou na aplicação da disciplina dos seus filhos:

Ele não agiuquando Amnom estuprou a sua meia-irmã, Tamar. Davi “ficou indignado” com ele, (II Sm. 13. 21), mas, depois do estupro Tamar foi acolhida por seu irmão, Absalão, e não pelo seu pai (II Sm. 13. 20-22);

 •Davi  ignorouo ódio e os planos de Absalão para matar Amnom. Apesar de chorar muito pela perda de Amnom (II Sm 13.36-37; II Sm. 18.33-19.8), ele não corrigiuo seu filho Absalão;

•Quanto a Adonias, a Bíblia diz que “seu pai Davi nunca o havia contrariado; nunca lhe perguntava: Por que você age assim?”(I Re 1.6).
 
2.1.2 Eli. Apesar de ser sacerdote em Israel, e mesmo tendo conhecimento dos pecados que seus filhos cometiam, nunca os corrigiu (I Sm 2.28,29). Por isso, Eli é um exemplo de pai:

•  Ausente: Eli era um pai que nunca estava em casa, sempre esteve muito ocupado cuidando dos filhos dos outros,  e esqueceu-se dos seus (I Sm.1.9);

•  Omisso:  Ele não abriu seus olhos para os sinais de perigo dentro do seu lar (I Sm 2.22-24);

•  Conivente: O principal pecado de Eli foi a conivência. Ele sabia o que seus filhos faziam, mas não os corrigiu (I Sm 2.22);

•  Passivo ao fatalismo: Ele aceitou passivamente a decretação da derrota sobre a sua casa (I Sm. 3.18).
 
III - A FALTA DE EXEMPLOS CORRETOS NO LAR CONDUZ OS FILHOS A REBELDIA

•  Noé. Entregou-se sem limites ao vinho, ignorando a sua (família) (Gn. 9.21,22). Faltou em Noé a vigilância necessária para não tropeçar (Mc. 13.33; Sl. 42.7). Os pais devem ser exemplo para os seus filhos (II Cr. 26.3,4; Ez. 16.44; I Tm. 4.12). A falta de prudência, leva à tentação (Tg. 1.13-15).

•  Abraão.Devido a fome que sobreveio a terra de Canaã, Abraão desceu ao Egito e mentiu, negando que Sara era sua esposa. Anos mais tarde, Isaque, quando estava na terra de Gerar, mentiu igualmente a Abraão (compare Gn 12 com Gn 26).

•  Davi. O rei passeava pelo seu eirado quando deveria estar à frente do seu exército em Rabá (II Sm. 11.1,2). O pecado de Davi foi reproduzido em escalas maiores por seu filho Absalão (II Sm 16.21,22).
 
3.1 A influência do mundanismo no seio da família. A mídia, de um modo geral, é, sem dúvida alguma, a maior difusora da inversão de valores na sociedade. Essas influênciaspodem ser vistas nos seguintes aspectos:

• As pessoas passam a pensar da forma como a TV lhesinfluencia (Cl 3.1-3);

• O modo de vestir. O que é mostrado na TV passa a ser moda (Gn 35.2; Ex 19.10; Ex 28.2a);

• No vocabulário. As pessoas passam a falar aquilo que a TV determina que falem (Ef 4.29);

•No Modelo de família. O conceito de família, é o que é visto nas novelas, no qual não existe respeito e fidelidade entre os cônjuges e nem entre filhos para com os pais (Ef 5.22).
 
IV – AS CONSEQUÊNCIAS DA REBELDIA DOS FILHOS
 
4.1 Desajuste familiar. A rebeldia dos filhos acarreta uma desestruturação no lar podendo até mesmo ocasionar o fim de uma família. A Bíblia nos mostra algumas consequências  de rebeldia, como ocorreu com Absalão, filho de Davi, que revoltou-se com Amnom, e mandou que seus moços o matassem (II Sm 13.22-30); e também rebelou-se contra Davi, obrigando-o a fugir para não ser morto (II Sm 15.1-37).
 
4.2 Envolvimento com Drogas.  Pesquisas comprovam que os viciados em drogas, em sua maioria, são oriundos de lares desajustados. Por falta de uma educação adequada, de afeto e de carinho no seio da família, e, principalmente, por não terem uma educação cristã, muitos se deixam levar pelos falsos amigos da escola ou do trabalho e enveredam pelo caminho das drogas. A Palavra de Deus ensina aos filhos honraremos pais, e aos pais a criarem os filhos na doutrina e admoestação do Senhor (Ef 6.1-4; Cl 3.20,21).
 
4.3 Violência.  Nas suas diversas formas, a violência é consequênciadireta da rebeldia. O apóstolo Paulo diz:“Estando cheios de toda a iniquidade, prostituição, malícia,avareza, maldade; cheios de inveja, homicídio, contenda, engano, malignidade; sendo murmuradores, detratores, aborrecedores de Deus, injuriadores, soberbos, presunçosos, inventores de males, desobedientes aos pais e às mães; néscios, infiéis nos contratos, sem afeição natural, irreconciliáveis, sem misericórdia”(Rm 1.29-31).
De uma forma direta ou indireta, os itens dessa relação são atos de violências como frutos de rebeldia.
 
4.4 Morte Prematura.  A grande maioria dos óbitos entre jovens, principalmente nas grandes cidades, acontecem porque eles estão envolvidos com drogas, sexo ilícito e furtos. Por certo, muitos deles são oriundos de lares desajustados.
 
V – COMO PREVINIR A REBELDIA DOS FILHO NO LAR ?
 
5.1 Realizando o Culto Domestico.

A prática do culto doméstico está se tornando cada vez mais escasso nos lares cristãos, e
isto tem contribuído para o enfraquecimento espiritual da família. O culto doméstico, além de ser uma  ordenança bíblica (Dt 11.19), é uma das formas que protegemos nossos filhos da influência do mundo e de outras consequênciasdesagradáveis.
 
5.1.1 Os resultados do Culto Domestico

•  Filhos tementes–  Através do culto doméstico, os pais devem motivar seus filhos a buscarem a Deus, e assim desfrutarem de experiências espirituais que nunca se esquecerão, pois o temor do Senhor estará em seuscorações (Pv 22.6);

•   – A obediência dos filhos aos pais é mandamento bíblico e devemos preservá-lo. Isto, também, é aprendido no culto doméstico (Ex.20.12; Dt.5. 16; Ef.6.1-3);

•  Filhos crentes – Eunice, mãe de Timóteo, é um modelo de mãe exemplar. Mesmo não tendo o marido crente, ela conseguiu educar seu filho Timóteo nos caminhos do Senhor, o que o tornou um cooperador na obra do Mestre (II Tm 1.5; 3.14,15);

•  Família estruturada e unida– O culto doméstico também une e dá estrutura à família, como a família de Filipe, o evangelista (At. 21. 8.9).
 
5.2 Vejamos quais as recomendações bíblicas de comocriar os filhos:

• Escondendo seus filhos em casa, como Joquebede (Êx. 2.1,2) e orientando seus filhos, como Eunice (I Tm. 4.5);

• Levando seus filhos para a casa do Senhor, como Ana (I Sm 1. 20-24) e criando seus filhos na disciplina do Senhor (Ef. 6.4);

• Instruindo seus filhos, como recomendou Salomão (Pv. 22.6) e não descuidando, como Eli (I Sm. 2.12, 22,23)

• Lendo a Bíblia com a família (Js. 1. 8; Sl.119. 11; 119.170) e orando com eles (At. 10. 30, 31; Ef. 6. 18);

•Levando a família à casa de Deus (Gn. 35. 1, 3) e dedicando seus filhos a Deus (I Sm 1.28; Lc 2.22);

•Ensinando seus filhos a temer ao Senhor e desviar-se do mal, a amar a justiça e a odiar a iniquidade (I Cr 28.9);

• Ensinando seus filhos que Deus os ama e tem um propósito específico em suas vidas (Lc 1.13-17; Rm 8.29,30; I Pe 1.3-9);

• Ensinando seus filhos a obedecerem aos pais (Dt 8.5; Pv 3.11,12; 13.24; 23.13,14; 29.15,17; Hb 12.7);

•Protegendo seus filhos da influência pecaminosa, pois, Satanás procurará destruí-los espiritualmente  (Pv 2.15-17; 13.20)

•Dizendo a seus filhos que Deus está sempre observando e avaliando aquilo que fazem, pensam e dizem (Sl139.1-12);

•Levando seus filhos bem cedo na vida à fé pessoal em Cristo, ao arrependimento e ao batismo em água (Mt 19.14);

•Ensinando seus filhos a observar o princípio: “companheiro sou de todos os que te temem” (Sl 119.63);

•Motivando seus filhos a permanecerem separados do mundo (II Co 6.14-7.1; Tg 4.4);

•Ensinando a seus filhos sobre a importância do batismo com o Espírito Santo (At 1.4,5,8; 2.4,39);

•Instruindo seus filhos diariamente nas Sagradas Escrituras (Dt 4.9; 6.5,7; I Tm 4.6; II Tm 3.15);

•Intercedendo constante e fervorosamente por seus filhos (Jó 1.5; Ef 6.18; Tg 5.16-18); e, acima de tudo, amando-os.
 
CONCLUSÃO

A disciplina Bíblica, quando aplicada e vivenciadano seio familiar, é a melhor maneira para prevenirque os filhos se tornem rebeldes. O sábio salomão disse:  “Porque o Senhor repreendeaquele a quem ama, assim como o pai ao filho a quem quer bem.”  (Pv 3.12);  e o  Senhor Jesus disse: “Eu repreendo e castigo a todos quantos amo; sê pois zeloso, e arrepende-te” (Ap 3.19). O que podemos concluir é que a maior medida preventiva contra a rebeldia no lar (a disciplina) é um mandamento bíblico para os pais.

Fonte : Site da Rede Brasil de Comunicação - Lição da EBD

terça-feira, 14 de agosto de 2012

O Bóson de Higgs e a nossa Fé em DEUS







Recentemente, a noticia de que o Bosón de Higgs teria sido detectado gerou uma grande polêmica, que tem sido tema de diversos debates, muitas vezes conduzidos com o objetivo de contradizer os relatos Biblicos sobre a formação do Universo, e negar a existência do DEUS Criador.

Esta repercurssão atrelada ao fato que, de acordo com alguns cientistas, o Bóson de Higgs é crucial para se entender a formação do Universo, e que a sua descoberta vem endossar a teoria do Big Bang, segundo a qual o Universo teria sido formado a partir de uma grande "explosão" que ocorreu do nada. Tempo, espaço e matéria passaram a existir no Big Bang. Esta partícula subatômica também seria a única explicação para a física completar o chamado "Modelo padrão de Partículas" ( modelo que compreende 12 partículas elementares que constituiem o Universo ).

Apesar de ter gerado grande polêmica e que para alguns ameace a fé em DEUS, esta descoberta não nos supreende nem em nada abala a nossa fé. Como devemos estar preparados para responder os questionamentos de qualquer pessoa que nos pedir a razão da esperança que há em nós ( 1 Pe 3.15 ), é importante mostrar o que a Biblia nos traz de informações sobre a formação do Universo e que estas estão em consonância com as descobertas cientificas.

Quanto ao Bóson de Higgs e sua relação com a teoria do Big Bang, entendemos que ambos apontam para DEUS. Quando a ciência afirma que tudo surgio do nada, ela concorda com a Bíblia, que diz:  No Principio criou DEUS os céus e a terra e a terra era sem forma e vazia..."          ( Gn 1.1-2 ). O salmista escreveu: " Porque falou, e tudo se fez; mandou, e logo tudo apareceu." ( Sl 33.9 ; Hb 1.10 ). Quanto á questão da possível descoberta do Bóson de Higgs completar o Modelo Pradão, cremos que isto também aponta para DEUS. Considerando o fato que entre as partículas fundamentais presentes no Modelo Padrão está o fóton, que é a partícula associada á luz, a Biblia nos diz que DEUS criou todas as coisas, inclusive a luz ( Gn 1.3 ; Is 45.7 ), cremos também que o Bóson é uma obra das mãos de DEUS. Ora, aquele que tem poder para criar o Fóton também tem poder para Criar o Bóson. Está escrito: DEUS criou todas as  coisas que há nos céus e na terra visíveis e invisiveis..." ( Cl 1.16 ; Sl 33.6-9 ; Is 42.5 ).

Cremos que há um DEUS Criador do Universo ( Jo 1.3 ), e que a terra foi criada da maneira tão grandiosa a ponto de fornecer condições para ser habitada pelos seres humanos ( Jó 5.9 ; Is 45.18 ) O Bóson de Higgs não pode descartar DEUS nem a sua Palavra ( Cl 2.3 ; Dn 1.4 ). Esta premissa não é exclusivamente nossa; muitos cientistas na área de astronomia, inclusive alguns ateus e agnósticos, também a reconhecem. Segundo eles. existem evidências astronômicas que levam a uma visão Biblica da origem do mundo. Vale ressaltar que não precisamos de evidências para provar a existência de DEUS, POIS AS PROVAS NÃO SUBSTITUEM A FÉ. Uma Vida de comunhão com o Senhor nos faz desfrutar de Sua presença, e as Suas Obras nos revelam sua Glória ( Sl 19.1 )


Fonte: Jornal ADNEWS - Edição de AGOSTO 2012 - Número 008

Comentario : Gemima Barros Correia - Licenciada em Física ( UFRPE )
Mestre e Doutoranda em Ciências de Materiais ( UFPE )

segunda-feira, 6 de agosto de 2012

O Dom da Fé




Há, pelo menos, três tipo de Fé: natural, salvadora e extraordinária, que é o Dom da Fé

1. Fé natural:  Leva a pessoa a acredtiar em qualquer coisa examinada á luz da razão. È a fé intelectual. A pessoa acredita, por exemplo, que há um polo norte, que o rémedio prescrito pelo médico vai curá-lo, que o piloto do avião, em que se encontra, vai conduzi-lo bem etc. Alguns até Crêem na existência de um Ser Supremo através do testemunho da natureza. Mas este tipo de fé serve apenas para as relações terrenas entre os homens ( Tg 2.19 ; Jo 20.29 )

2. Fé Salvadora: È através desta que passamos a crer no Senhor para a nossa salvação; é definida como um dom DEUS ( Ef 2.8 ). Ao ouvir a Palavra, o coração do homem é despertado por ela ( At 16.14 ), abrindo-se-lhe a porta da salvação ( Fp 1.29 ). Ao Crer em JESUS, o pecador é levado a Obedecer a Fé ( Rm 16.26 ); e, dessa forma, é purificado e salvo por esta fé ( At 15.9 ; Ef 2.8 ; Rm 10.9-10 ). Há que se mencionar, ainda a fé como fruto do Espiríto ( Gl 5.22 ).

3. O Dom da Fé.

a) Definição: È a capacidade, ou faculdade, de se confiar em DEUS de modo sobrenatural. È uma Fé especial, diferente de qualquer outro tipo de fé; manisfesta-se apenas em ocasiões especiais.

  No Original, significa literalmente "tende fé estando em DEUS" ( 2 Co 10.15 ; 2 Ts 1.3 ). È um recursos especial do poder de DEUS ( 1 Co 12.9 ), com o qual foram dotados os heróis mencionados na Galeria da Fé ( Hb 11 ). Esse Dom é concedido somente a algumas pessoas, visando a consecução de obras extraordinárias em tempos de crise, desafio e emergência ( 1 Co 12.9 ).

b) Utilidade : Através desse Dom, o Espiríto dá ao Crente a Fé que opera Sinais e prodígios ( Mt 17.20 ). O uso dessa fé libera o poder de DEUS com abundância nas ocasiões que o Espiríto dirigir ( Tg 5.17 ; At 27.25 ). Esta capacidade sobrenatural de crer abre as portas para os milagres, onde "tudo é possível" ( Mt 17.20 ; Mc 9.23 ; Lc 1.37 ; 18.27 ).

  Esta fé dá autoridade diante dos problemas como ocorreu com: Josué, que orou a DEUS, e em seguida ordenou que o sol e lua fossem detidos ( Js 10.12 ); Elias, que orou, e fogo e chuva caíram do céu ( 1 Rs 18.33-35,41-46). Também promove uma confiança absoluta no poder de DEUS, na resolução de dificuldades, como ocorreu com Daniel ( Dn 6.16,23 ).


Fonte :  Lições Biblicas Jovens e Adultos 1º Trimestre de 1998 - Verdades Pentecostais - O Evangelho de Cristo anunciando com poder ( Lição 8 - 22 de Fevereiro de 1998 )
Comentário: Valdir Nunes Bícego
Consultor Doutrinário e Teologico : Antonio Gilberto